O Instituto Adolfo Lutz implantou neste mês um novo exame para diagnóstico de coqueluche que agiliza a entrega do resultado dos atuais 15 dias para até 24 horas.
Com diagnóstico mais rápido, pode-se trabalhar de forma mais eficaz com as pessoas próximas ao paciente para evitar a proliferação da doença, disse Tânia Ibelli, chefe da Seção de Bacteriologia do Adolfo Lutz.
O PCR analisa secreções do nariz e da faringe do paciente. O equipamento rastreia dois genes da bactéria Bordetella pertussis, que provoca a doença. Quando eles são encontrados, o diagnóstico é confirmado.
Pelo método anterior, a secreção era colocada em um meio de cultura e se esperava até duas semanas para ver se havia proliferação de bactérias, o que indicava diagnóstico positivo.
A coqueluche é uma doença infecciosa que ataca o sistema respiratório provocando tosse intensa - por isso também é conhecida como tosse comprida. O principal sintoma é tosse persistente e dolorosa por mais de quatro semanas, algumas vezes seguida por vômito.
A doença afeta principalmente bebês com até 6 meses, pois eles ainda não foram vacinados contra a doença. A imunização é feita pela vacina tríplice, disponibilizada na rede pública. A bactéria circula principalmente entre as crianças menores de 1 ano. Por isso a vacinação é tão importante, diz Telma Carvalhanas, diretora técnica da Divisão de Doenças de Transmissão Respiratória da Secretaria de Estado da Saúde. As informações são do Jornal da Tarde.
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