Um grupo de cientistas de universidades de vários países conseguiram pela primeira vez fotografar em lata resolução o eclipse da estrela Epsilon Aurigae que dura aproximadamente dois anos.
Mesmo conhecida há 180 anos por um astrônomo alemão a estrela só conseguiu ter sua imagem capturada com a ajuda de quatro telescópios que registraram o fenômeno por raios infravermelhos.
A estrela Epsilon Aurigae, é a quinta mais brilhante da constelação de Auriga e a cada 27 anos, dois terços de sua área ficam no escuro devido a uma nuvem achatada em forma de disco formada por uma espécie de poeira surgida há bilhões de anos.
Como a Epsilon Aurigae é um sistema binário, ou seja, duas estrelas sendo uma delas bem menor. O consenso dos pesquisadores era que a menor seria invisível.
As imagens mostraram que exatamente na órbita da estrela companheira – a menor delas – passa o disco ultrafino de poeira, fazendo com que o brilho fique muito menor que o normal.
Um dos grandes desafios dos pesquisadores foi conseguir “congelar” a imagem em meio às transformações constantes na atmosfera.
Os físicos Ettore Pedretti e Nathalie Thureau, da Universidade de St Andrews, no Reino Unido, participante da descoberta liderada pela Universidade de Denver, nos Estados Unidos, foram responsáveis pela construção dos equipamentos que permitiram a visualização do eclipse com imagens 140 vezes mais nítidas do que as geradas pelo telescópio Hubble, da Nasa (agência espacial americana).
- Os astrônomos se confundiram por mais de um século sobre a estrela e nós capturamos duas fotos que podem resolver o mistério. Na verdade, vamos continuar com o registro das imagens, já que o eclipse dura cerca de dois anos.
Fonte: R7
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