segunda-feira, 12 de abril de 2010
Parlamentares querem proibir "pulseira do sexo" em escolas do Ceará
A brincadeira maliciosa que vem preocupando pais e educadores em todo o Brasil já repercute no meio político cearense. Sexta-feira passada, o vereador Marcelo Mendes (PTC) e o deputado estadual Sineval Roque (PSB) apresentaram projetos proibindo o uso das chamadas pulseiras do sexo por alunos da rede pública de ensino não só de Fortaleza, mas do Estado inteiro.
O estranho jogo funciona assim: a cor da pulseira indica o grau de intimidade corporal que o jovem está disposto a oferecer. A amarela dá direito a um abraço; a roxa, a um beijo de língua. Essas são as cores mais inofensivas. A pulseira azul informa que o jovem está disposto a praticar sexo oral, e a preta é a senha para uma relação sexual completa. Quem conseguir rasgar a pulseira, feita de silicone, ganha como recompensa o ato sinalizado pelo adereço.
De acordo com a proposta do deputado Roque, fica proibido o uso das pulseiras nas escolas da rede estadual. O vereador Mendes sugere o mesmo para as escolas da rede municipal de Fortaleza, além proibir a comercialização dos adornos em toda a Capital. O uso dessas pulseiras já foi proibido nas cidades de Navegantes e Itajaí, no estado de Santa Catarina, e em Londrina, no Paraná, onde, no dia 15 de março, uma adolescente de 13 anos foi estuprada por três rapazes, após sair da escola. A polícia acredita que o crime tem relação com o uso do adereço
(Fonte: Jornal O Estado)
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