
O cérebro de Harry é de uma criança normal, de 11 anos de idade
No Reino Unido, a família de uma criança que sofre de uma doença genética raríssima está fazendo um apelo para que médicos do mundo todo juntem esforços para descobrir uma cura. O correspondente Marcos Losekann traz os detalhes dessa corrida contra o tempo.
O álbum de família mostra que a doença de Harry não era óbvia quando ele nasceu. Mas, com menos de um ano de idade, surgiram as primeiras manchas na pele. Aos 5, ele começou a sofrer de artrite, o cabelo ficou mais fino e cada vez mais ralo. Por fim, surgiram problemas cardíacos.
“Harry não crescia como outras crianças. Ele envelhecia”, diz a mãe. A uma velocidade assustadora: cinco vezes mais rápido. É o que acontece com quem tem essa doença rara e praticamente desconhecida chamada progéria.
O cérebro é de uma criança normal, de 11 anos de idade. O corpo, de um senhor de 55 anos. Apesar das dificuldades, Harry tem conseguido lidar com as diferenças em si mesmo. Enquanto isso, a Ciência tenta desvendar a doença e encontrar uma cura.
É por isso que a família faz questão de expor Harry e seu problema. Quer que outros doentes se descubram e façam contato, e que profissionais de outros países se interessem pelo assunto.
O médico inglês, que acompanha o menino, diz que primeiro é preciso entender os mecanismos dessa doença genética para tentar, então, parar o envelhecimento precoce.
“O que nos conforta é saber que no caso de Harry a progéria é atípica. Uma forma um pouco menos severa da doença”, diz a mãe.
Irmão carinhoso, bom filho, aluno nota 10 e sonhador. Harry, um menino de olho no futuro, confiante na medicina.
No mundo todo, segundo os especialistas britânicos, há 63 doentes confirmados de progéria.
Fonte: Globo
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