No último dia 11, o vice-presidente passou por um cateterismo!
O País inteiro tem acompanhado a maratona de cirurgias do vice-presidente da República, José Alencar, no Brasil e no exterior, e torce para que ele consiga sair vitorioso na luta que trava contra dezoito impiedosos inimigos. Dezoito cânceres no estômago que põem à prova o seu exército imunológico e – o mais admirável – a força de uma fé só vista na história de grandes mártires.
A cada internação para defender-se do bombardeio sem trégua da doença, Alencar entra nos hospitais sem externar a menor reação de medo, capaz de abalar gigantes da coragem diante até mesmo da uma remota ameaça de morte. E depois sai tranqüilo, como se nada tivesse acontecido, esbanjando otimismo, reafirmando confiança na capacidade dos médicos e fé na proteção divina de que vai se curar.
Tornaram-se famosas suas frases: “Estou nas mãos de Deus”. “Enfrento a doença sem desespero”. “Se Deus não quiser que eu vá, eu não irei”. “E tenho a sensação de que Ele não quer”. “Entretanto, se Ele quiser, eu irei”. Esse poder da fé no enfrentamento de doenças como o câncer, foi tratado não apenas pelas religiões. O Prêmio Nobel de Medicina, Alex Carrel, escreveu um livro testemunhando a cura de uma paciente de câncer terminal por ele conduzida ao santuário de Lourdes, na França.
E hoje as ciência médicas e psiquiátricas já concluíram através de pesquisas que o paciente portador de algum rudimento de fé apresenta maior poder de resistência e de cura em relação às doenças. O cardiologista e
conferencista gaúcho Fernando Lucchese fala de estudo da Standford University provando que as causas de 70% das mortes são: emoções, genética, o que comemos, o que bebemos, o que respiramos. E os fatores que prolongam a vida: assistência médica – 10%; genética – 17%; meio ambiente – 20%; e estilo de vida – 53%.
O aspecto espiritual (e aí se incluem fé e emoções) é fundamental. É histórica a frase de Jesus: “Mulher, a tua fé te curou.” A de Sócrates: “Homem, cura-te a ti mesmo.” E a dos gregos: “Mente sã, corpo são.” O vice-presidente Alencar tem dado irrefutáveis lições de fé. Mas a sua saúde deve também – e como deve – ao povo brasileiro, que lhe garante o acesso aos melhores médicos e hospitais, enquanto o cidadão comum morre à míngua, humilhado diante das doenças pelo falido sistema público de saúde.
Da Redação: Jair Freitas
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