terça-feira, 10 de agosto de 2010

Presidente da ABP cobra política de combate ao uso do crack

O presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), João Carlos Dias, cobra uma política de longo prazo voltada à prevenção do consumo do crack
O presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), João Carlos Dias, cobra uma política de longo prazo voltada à prevenção do consumo do crack. Segundo estimativas do Ministério da Saúde, existem cerca de 600 mil usuários no país. Estudo da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) que acompanha há 15 anos os primeiros 131 usuários de crack identificados no começo dos anos 90, na capital paulista, mostrou que cerca de 30% deles morreram nos primeiros cinco anos. A maior parte das mortes foi por homicídio. Esse estudo mostrou também as grandes dificuldades que os parentes tiveram em achar algum tipo de tratamento.
Na tentativa de mudar a situação, o Governo Federal lançou somente este ano o Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack e outras Drogas. O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) terá mais R$ 100 milhões para ampliação de Centros de Referência de Assistência Social (Cras), Centros de Referência Especializados de Assistência Social (Creas) e do atendimento a jovens em medidas socioeducativas. No total, serão disponibilizados R$ 410 milhões para ações de assistência social, saúde e repressão ao tráfico.

Fonte: Agência Brasil

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