Debate sobre eventual candidatura é assunto único de reunião entre 18 integrantes da Executiva
O PSB se reúne nesta terça-feira, às 15h, na sede do partido em Brasília, para oficializar o destino de Ciro Gomes em 2010. O debate sobre a candidatura é assunto único da reunião, em que devem comparecer os 18 integrantes da Executiva.
Durante entrevista ao iG na semana passada, Ciro assumiu pela primeira vez que sua candidatura à presidência da República chegou ao fim. Oficialmente, aguardará a decisão da executiva do partido, marcada para hoje.
O PSB cobrou, na sexta-feira, uma contrapartida do PT e do presidente Lula nos Estados. Os socialistas querem a garantia de que os petistas vão ajudar a formação de coligações fortes em cinco Estados: São Paulo, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Piauí e o Amapá. No jargão político, uma coligação forte significa reunir apoio suficiente para ter tempo de TV, número significativo de candidatos nas eleições proporcionais (de deputados estaduais e federais) e estrutura partidária em municípios. Ou seja, quanto maior for o número de aliados dentro de uma coligação, mais competitivo será o candidato que ela representa.
Na noite de segunda-feira, a coordenação da campanha da ex-ministra Dilma Rousseff se reuniu em Brasília, para bater o martelo sobre as reivindicações. O governador de Pernambuco e presidente do PSB, Eduardo Campos, se deslocou até a capital federal para ouvir a resposta do PT. Membros da coordenação da campanha disseram à reportagem que o PT deve liberar negociações com os aliados em alguns Estados, mas que não faria a mediação.
Na entrevista ao iG, além de citar pressões do Palácio do Planalto no PSB para derrubar sua candidatura, Ciro ainda deu a entender que o tucano José Serra deve vencer a eleição presidencial. Para ele, o desafeto político é mais preparado para enfrentar crises do que a ex-ministra Dilma Rousseff.
Fonte: IG
Eleições serão laboratório do uso político da Internet no Brasil
Sem tempo suficiente para pedir votos na TV, candidatos ao Legislativo devem apostar na web. O fim das restrições legais ao uso da Internet impulsiona as estratégias digitais de marketing!
A tese é defendida pelo consultor político Chico Santa Rita, que esteve ao lado de Gil no 9º Congresso Brasileiro de Estratégias Eleitorais e Marketing Político, em Fortaleza, no último sábado. Segundo a publicitária, o fim das restrições legais ao uso da Internet aponta para a criação de um verdadeiro ``palanque virtual``. E as táticas já estão sendo testadas. No mundo virtual, a campanha já está quente.
Alem de perfis em sites de relacionamento & os pré-candidatos do PT e PSDB à Presidência da República reuniram a militância nos sites "os amigos da presidente Dilma (Rousseff)" e "os amigos do (José) Serra", respectivamente. A participação dos políticos na rede de microblogs Twitter virou quase obrigatória. Usuário assíduo da ferramenta, o provável candidato à reeleição ao Governo do Ceará, Cid Gomes (PSB), chamou a atenção do eleitor/internauta ao improvisar, na última semana, uma entrevista coletiva na Internet.
Da web às ruas
Ao lembrar que ``Internet, sozinha, não ganha eleição``, Gil disse que um dos desafios dos candidatos é fazer com que as atividades virtuais gerem ações no mundo real, algo parecido com o que ocorreu na eleição do presidente Barack Obama, nos Estados Unidos. Ela minimizou o fato de no Brasil, ainda ser grande o número de pessoas sem Internet. Segundo Gil, o País é um dos campeões em tempo de permanência na web.
Em 26/04/10 às 10h02min
Definição sobre Ciro abre novo momento da eleição no Ceará
A reunião de amanhã entre membros da direçãoo nacional do PSB para decidir a manutenção ou não da candidatura de Ciro Gomes à Presidência será a senha para Cid entrar no debate sobre as eleições locais!
Até então, Cid se esquivava de fazer comentários, argumentando que, pelo fato de o governador ser irmão de um dos presidenciáveis, a sucessão local era mais afetada que qualquer outra pelas intempéries nacionais.
Quando o assunto é a disputa pelas duas vagas no Senado, até o momento ele só garantiu apoio a um nome: o do deputado federal Eunício Oliveira (PMDB). Suas bênçãos para a segunda vaga são cobiçadas pelo ex-ministro José Pimentel (PT) e pelo senador Tasso Jereissati (PSDB).
O argumento do PT para lançar um nome ao Senado é de que existe uma estratégia nacional para reforçar a presença na Casa que mais causou dores de cabeça ao presidente Lula. Para Cid, entretanto, será difícil ceder a esse anseio, diante da relação com Tasso, que ultrapassa o campo político - o governador até já afirmou que o tucano é o maior político cearense vivo.
Outra ambição do PT é emplacar, pela segunda vez, o nome do vice na chapa de Cid. Até o momento, três petistas disputam o posto: Francisco Pinheiro & que ocupa atualmente o cargo -, Waldemir Catanho & que tem o apoio da prefeita Luizianne Lins (PT) -, e Joaquim Cartaxo & nome defendido pelo deputado federal José Guimarães (PT).
Com a retirada de Ciro da disputa presidencial, contudo, o PT do Ceará poderá ficar sem forças para exigir esses dois espaços. O governador, afinal, terá respaldo maior para realizar a costura política que bem entender, uma vez que o PT nacional estará deveras satisfeito.
"Se sacrificar a candidatura do Ciro, o Cid vai ter liberdade para fazer o que quiser aqui. Quem sabe até lançar Tasso (Jereissati) e (José) Pimentel ao Senado?", disse um aliado dos Ferreira Gomes, lembrando que neste caso, a vaga de vice-governador na aliança & hoje pertencente ao PT & ficaria com o PMDB.
Sobre a posição de Cid em relação ao palanque nacional, aliados acreditam que, com a saída de seu irmão da disputa, a tendência é de que ele apoie a candidatura da petista Dilma Rousseff. ``Ciro não sendo candidato, naturalmente Cid vai apoiar a ex-ministra Dilma``, afirma o deputado Eunício Oliveira, que esteve ontem ao lado do governador durante a inauguração de obras no Interior.
Campanha nacional
E será exatamente o nível de empenho do governador na campanha da ex-ministra que irá definir se PT e PSDB continuarão firmes ao seu lado. Já incomodado com a pressão petista contra a candidatura de Ciro, há quem aposte que Cid poderá fazer ``corpo mole``, para não desagradar a sigla tucana, que apoia José Serra (PSDB). A questão é como o PT reagiria à eventual falta de engajamento doaliado naquela que é sua prioridade número um. (colaborou Giselle Dutra - giselledutra@opovo.com.br)
EMAIS
PT SE PREPARA PARA FAZER ESCOLHA
- Petistas, já resignados com a hipótese de compor o mesmo palanque que o PSDB no Ceará, já contam também com o fato de o governador Cid Gomes (PSB) colocar para eles a escolha entre as vagas do Senado ou de vice-governador na coligação.
- Para a maioria da Executiva do PT cearense, o Senado seria prioridade. Mas iria esbarrar no interesse da prefeita de Fortaleza e presidente estadual do partido, Luizianne Lins, que não quer perder a indicação valiosa do vice-governador, diante de pretensões futuras. Só que, embora lidere, Luizianne não tem maioria.
- As 15 vagas da Executiva estadual do PT se dividem da seguinte forma: sete cadeiras são ocupadas pela tendência Democracia Radical, de José Guimarães; três pela chapa que reuniu tanto a Democracia Socialista, de Luizianne Lins, quanto a Articulação, de José Pimentel; duas vagas são do grupo do vice-governador Francisco Pinheiro, a Tendência Marxista; duas são do grupo de José Airton Cirilo, o Movimento PT; e uma vaga da Articulação, na ala ligada a Ilário Marques.
Ciro diz que vai ´espernear´
São Paulo O deputado Ciro Gomes (PSB) voltou a afirmar ontem que ainda não desistiu de ser candidato à Presidência e criticou a aliança entre o PT e PMDB na disputa presidencial. O PSB se reúne na terça-feira para oficializar o apoio da legenda à pré-candidata petista, Dilma Rousseff.
"Até terça feira de manhã, vou lutar e espernear, mas vou obedecer a decisão do partido", disse ele em entrevista ao programa "SBT Brasil", do SBT. Na entrevista, Ciro criticou a aliança fechada entre PT e PMDB e insinuou que ela levou em conta apenas o interesse de ganhar maior tempo na propaganda eleitoral de rádio e TV. "A coligação do PT-PMDB é tráfico de minutos de televisão nas barbas do TSE", disse.
Ciro voltou a dizer que o pré-candidato tucano, José Serra, é mais preparado que Dilma. "A Dilma não teve nenhuma eleição na vida dela. Os primeiros movimentos dela me deixaram preocupados", afirmou ao jornalista Carlos Nascimento.
Segundo Ciro, Dilma já errou três vezes nessa campanha. A primeira foi a visita ao túmulo de Tancredo Neves em Minas, a segunda foi a visita ao Ceará, seu Estado; e a terceira, a participação do ex-ministro José Dirceu. "O Zé Dirceu voltar a comandar a campanha, isso é um desacato. Sou amigo dele, mas ele tem problemas na Justiça", destacou.
Sobre a suposta interferência do presidente Lula para que Ciro abandone sua intenção de ser candidato à Presidência, o deputado afirmou que o assunto nunca foi tratado diretamente com ele. "Por que ele não pode tratar esses assuntos com franqueza? Por que não trata comigo cara a cara, francamente?", indagou o deputado federal.
"Tenho profundo carinho, respeito e amizade pelo presidente Lula mas ele está errado porque está popularíssimo, ele está no céu merecidamente porque faz um grande governo que beneficia o Brasil e o povo, mas não tem ninguém para dizer nada , ele está perdendo a humildade, sem dúvida nenhuma", disse, ao defender a manutenção de sua candidatura
O deputado também negou a entrevista ao portal iG publicada ontem, mas confirmou os questionamentos. Segundo a entrevista, Ciro teria dito que o presente Lula está "navegando na maionese".
Para Ciro, o presidente Lula erra ao impedir que ele seja candidato. "Serra quer que eu saia e não seja candidato e o PT quer eu sai e não seja candidato. Um dos dois está errado", afirmou. Na sua avaliação, sua saída da disputa favorece o candidato tucano.
CEARÁ
Insatisfação com a visita de Dilma
O deputado federal Ciro Gomes (PSB), pela primeira vez publicamente, expôs sua insatisfação com a vinda da pré-candidata do PT a presidente da República, Dilma Rousseff a Fortaleza, nos dias 12 e 13 de abril último, quando recebeu o título de cidadã na Câmara Municipal de Fortaleza.
Na entrevista ao SBT, Ciro afirmou que não houve sequer um telefonema avisando da vinda dela ao nosso Estado. "Eu ainda sou candidato (à presidência), caramba. Eu ainda estou esperneando aqui. Ela foi na minha terra, sem sequer dar um telefonema. Não é que eu sou o coronel. O governador do Estado é meu irmão", justificou.
"Aí a organização da campanha se confraterniza com os nossos adversários e avisa pro meu irmão que ela está vindo lá (pra Fortaleza) e para ele ir e ele disse que não iria", relatou.
Ciro disse que pediu calma ao irmão, que Dilma não tinha culpa desta situação, aconselhando-o a levá-la para tomar um café na manhã na Praça do Ferreira. "Você imagina, ela em casa (Ceará). Porque ela sempre vai ser recebida com a dignidade que merece. Se fosse um adversário, inimigo, ou seja, ela cometeu três erros básicos".
No início da entrevista, Ciro voltou a citar a suposta chantagem que José Dirceu teria feito ao governador Cid Gomes de que, caso Ciro não saísse da campanha, o petista orientaria o partido de retirar os apoios do PT aos candidatos do PSB aos governos dos estados do Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte e Pernambuco. "O PT está errado, porque, se houver segundo turno e eu não estiver, é obvio que vou apoiar a Dilma. Então, quem está certo, é óbvio que é o Serra", reforçou.
24/4/2010
Ser ou não ser? Ciro de um lado, PSB do outro
O fim do sonho presidencial do deputado federal Ciro Gomes (PSB), continua rendendo notas e declarações. No fim da tarde desta quinta-feira (22), a resvista Época noticiou que a cúpula do PSB decidiu impedir a candidatura de Ciro à Presidência da República, para apoiar a candidata do Planalto, a petista Dilma Rousseff.Logo em seguida, a assessoria de comunicação do pré-candidato informou ao Blog Eleições que a candidatura estava mantida e que isso seria tratado em uma reunião na próxima semana.
No início da noite, Ciro Gomes divulgou nota sobre o assunto:
“O deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE) desmentiu que tenha retirado sua candidatura à Presidência da República, conforme nota que circula pela Internet. Ciro afirma que continua candidato, que considera sua postulação importante para o PSB e para o país, e que jamais desistirá de concorrer à Presidência. Se o seu partido decidir por não apresentar candidatura própria que assuma o ônus da decisão, que ele respeitará como filiado.”
Mais tarde, a Agência Brasil informou: Candidatura Ciro Gomes esbarra no pouco tempo de TV do partido, diz presidente do PSB. Segundo a Agência, o governador de Pernambuco e presidente do PSB, Eduardo Campos, confirmou que a decisão sobre o futuro de Ciro será definida no dia 27. No entanto, como para bom entendedor meia palavra basta, Campos deu a senha:
“Temos um desafio que é crescer nossa bancada para termos mais tempo de televisão. Nas análises de conjuntura, hoje, [o problema] é exatamente pelo PSB não ter aliança ainda e ficarmos garroteados pela regra que nos dá pouco tempo de televisão, que é um instrumento fundamental em uma campanha”.
Ibope: Serra, 36%; Dilma, 29%
Na comparação com a pesquisa anterior do mesmo instituto, o pré-candidato tucano oscilou um ponto percentual para cima, e a petista, um para baixo. A margem de erro é de dois pontos percentuais. Ciro é o mais rejeitado pelos 2.002 eleitores
22 Abr 2010 - 01h35min
Pesquisa Ibope/Diário do Comércio divulgada ontem, encomendada pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e realizada entre os dias 13 e 18 de abril, mostra que o pré-candidato à Presidência da República pelo PSDB, o ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB), tem 36% das intenções de voto, enquanto a pré-candidata petista, Dilma Rousseff, aparece com 29%, uma diferença de sete pontos porcentuais. A margem de erro do levantamento é de 2 pontos porcentuais para mais ou para menos.
Em terceiro lugar estão empatados o deputado Ciro Gomes (PSB-CE) e a senadora Marina Silva (PV-AC), com 8% das intenções de voto cada um. A porcentagem de votos em branco e nulos somou 10% e os que disseram não saber em quem votarão nas eleições presidenciais deste anos atingiram 9%.
Mais números
O último levantamento Ibope, divulgado em 17 de março e encomendado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), mostrou o pré-candidato do PSDB com 35% das intenções, seguido pela pré-candidata do PT com 30%. Ciro registrou 11% e Marina teve 6%.
Naquela sondagem, o porcentual de votos em branco e nulos alcançou os mesmos 10% do levantamento atual e dos que disseram não saber em quem votar ou não quiseram responder somou 8%.
De acordo com o Diário do Comércio, os levantamentos encomendados pela CNI e pela ACSP usam a mesma base de apuração e, logo, podem ser comparados entre si.
No cenário sem Ciro, a pesquisa aponta Serra com 40%, Dilma com 32% e Marina com 9%. Brancos e nulos somam 11% e os que não sabem em quem irão votar ou não opinaram, 9%.
Segundo turno
Na simulação de um eventual segundo turno, Serra lidera com 46% e Dilma com 37%. A maior rejeição apontada pela pesquisa é de Ciro.
A pesquisa também mostra evolução da avaliação positiva (ótimo/bom) do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que passou de 75% para 76%.
Divulgada ontem pela página do jornal Diário do Comércio na internet (www.dcomercio.com.br), a pesquisa será publicada hoje pela edição impressa.
O levantamento foi realizada com 2.002 eleitores em 141 municípios de todo o Brasil. Está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sob o protocolo 9070/2010. (das agências de notícias)
EMAIS
- A mostra indagou ainda o que os eleitores gostariam que o próximo presidente fizesse.
- De todos os entrevistados, 35% querem a total continuidade da atual administração.
- Um universo de 30% desejam pequenas mudanças com continuidade.
- Já 24% querem a manutenção de apenas alguns programas com muitas mudanças.
- E 9% desejam a mudança total do governo do País.
- Para 75% dos entrevistados, Lula é confiável, enquanto 21% disseram não confiar no presidente da República.
Em ano eleitoral, gastos quadruplicam
Um balanço do primeiro trimestre de 2010 do governo Cid Gomes, comparado com os mesmos períodos de anos anteriores, mostra que o Palácio Iracema abriu o cofre. Deputados e o ex-governador Lúcio Alcântara (PR) avaliam a evolução dos números
No ano em que o governador Cid Gomes (PSB) deve disputar a reeleição, o Executivo investiu, só no primeiro trimestre de 2010, um total de R$ 205,7 milhões.
A quantia é superior ao dobro da soma dos três primeiros trimestres da atual gestão, que começou em 2007. Nesse período, o total chegou a R$ 91,4 milhões. Se comparados apenas com o ano passado, os números mais que quadruplicam.
Puxada por obras que poderão estar no centro da vitrine eleitoral de Cid & como o Centro de Eventos e os hospitais de Sobral e Cariri &, a explosão de investimentos por parte do Palácio Iracema este ano segue uma tendência nacional.
Conforme O PORTAL FM JOÃO XXIII mostrou na última sexta-feira, o Governo Federal também deixou para gastar mais este ano de 2010, aumentando em 116% o volume dos gastos de janeiro a março, em comparação com o primeiro trimestre do ano passado.
"Sociedade apenada"
Na interpretação de um dos poucos parlamentares que fazem oposição ao Executivo na Assembleia Legislativa, deputado Heitor Férrer (PDT), o salto nos gastos do Estado às vésperas do fim da gestão de Cid seria programado de forma ``proposital``, para atender a interesses eleitorais.
"A sociedade é apenada durante o primeiro, segundo e terceiro anos do mandato. Só no quarto, os governantes gastam em massa para entregar obra na eleição. Isso não é inocente``, acusa o pedetista.
"Eu não tenho dúvidas de que se não existisse reeleição, os grandese quipamentos públicos seriam entregues até o terceiro ano de governo", aposta Heitor Férrer.
Sem preconceito
Perguntado sobre a suposta ligação entre o aumento de despesas em investimentos este ano e a campanha que se aproxima, o deputado estadual Mauro Filho (PSB), ex-secretário da Fazenda de Cid, classificou o questionamento como ``preconceituoso``.
Mauro Filho argumenta que três fatores levam ao fenômeno: ``O governo tem dinheiro em caixa, tem projetos maturados e a arrecadação vem crescendo. É inevitável que o investimento aumente``, afirma ele.
VEJA A EVOLUÇÃO
- Nos três primeiros meses de 2007, o governo Cid investiu R$ 13,1 milhões.
- No ano seguinte (2008), o volume subiu para R$ 33 milhões.
- No mesmo período do ano passado, a quantia foi de R$ 45,4 milhões.
- E em 2010, o montante foi de R$ 205 milhões.
- Um dos fatores que podem levar ao aumento de investimentos nessa época é a legislação eleitoral.
- Nos três meses que antecedem as eleições, gastos públicos sofrem várias restrições.
NÚMEROS
3.5
BI DEVEM SER INVESTIDOS EM 2010
1.95
BI FOI O INVESTIDO EM 2009
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