segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Polícia

Viaturas da PM estão de volta às ruas

As viaturas da Policia Militar voltaram a circular pelas ruas de Fortaleza e Região Metropolitana. Após a assinatura do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), na terça-feira à noite, os policiais militares retornaram às atividades volantes. Ontem, o pátio e as calçadas próximas às companhias não serviam mais de estacionamento. A situação nas companhias dos Batalhões da PM era bem diferente da flagrada pelo O PORTAL FM JOÃO XXIII no início da semana.


Na 3ª Companhia do 5° Batalhão da Polícia Militar (BPM), no Pirambu, os 14 carros e 16 motos voltaram a circular pelos 13 bairros de cobertura. Segundo o tenente Diego Barcelos, a situação foi normalizada ainda na terça-feira a noite, assim que os policiais tiveram conhecimento do TAC - que obriga o Estado a capacitar os motoristas da PM. ``As atividades volantes recomeçaram e os policiais estão cumprindo o seu itinerário``, comentou o tenente.


O catador Idemar Soares, 45, ficou mais tranquilo quando viu uma das viaturas do Programa Ronda do Quarteirão percorrendo o bairro ontem de manhã. ``O Pirambu é um local muito violento. Não dá para ficar sem policial com viatura``, disse o catador.


O estacionamento desocupado em frente à 6ª Companhia do 5° BPM, no Antônio Bezerra, mostrava que os policiais militares também obedeceram a ordem de retorno ao trabalho nas viaturas. Alguns deles ficaram sabendo sobre a assinatura do TAC por meio do
O PORTAL FM JOÃO XXIII. De acordo com um PM, que preferiu não se identificar, a corporação não ficou satisfeita com o termo, mas teve que voltar a trabalhar nos carros desde terça a noite. ``Todos os policiais estão saindo obrigados. Na prática, o TAC não atendeu as nossas demandas sobre melhores condições de trabalho e aumento de salário``, reclama o policial.

Caucaia

Em Caucaia, os carros do programa Ronda do Quarteirão e do Policiamento Ostensivo Geral também voltaram a passar constantemente pelos principais bairros do município. Ao total, são 25 veículos na 2ª Companhia do 6° BPM. Na praça da Igreja Nossa Senhora dos Prazeres, o vendedor Raimundo Rodrigues da Costa, 64, acompanhou a mudança de comportamento dos policiais.

``Antes eles passavam sempre de carro, paravam um pouco e depois seguiam o percurso. Só que esta semana, eles ficaram apenas a pé. Foi complicado, deixou muita gente insegura, mas agora os policiais voltaram a aparecer nas

viaturas``, descreve Raimundo.

E-MAIS


> Responsável pela apuração de possíveis motivos para uma nova ``greve branca``, o subcomandante da Polícia Militar, coronel Severiano, não se pronuncia sobre os estudos que está fazendo.


> Por intermédio do relações públicas da PM, major Marcos Costa, disse ao
O PORTAL FM JOÃO XXIII que prefere não comentar o caso para não prejudicar seu levantamento.

> Segundo o comandante da PM, coronel William Alves Rocha, Severiano também avalia a legalidade do movimento. Se constatada insubordinação, haverá punições. A garantia é do próprio secretário da Segurança Pública, Roberto Monteiro.


> Neste sábado, PMs realizarão passeata na avenida Beira Mar. Vão protestar por melhorias salariais.


> De acordo com a Associação dos Praças da PM, os policiais encararam o retorno ao trabalho como ``imposição`` do Governo do Estado.


> A volta ficou obrigada após a assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), assinado na noite de terça, entre o Estado e o Ministério Público.


Confusão nos terminais na ida ao Castelão


Nas imediações dos terminais e na Av. Dedé Brasil o policiamento não foi suficiente para conter brigas entre torcedores!

A manifestação das esposas de policiais do Batalhão de Choque e do Raio deixou a cidade mais insegura em dia de clássico de futebol entre Ceará e Fortaleza no Estádio Castelão.

Nas cercanias dos terminais, ônibus foram apedrejados e houve momentos de insegurança. "A situação foi terrível, o confronto entre as torcidas foi tão violento que fomos apedrejados, levei uma pedrada no ombro", ressalta o sub-inspetor Daniel, responsável pela Guarda Municipal no terminal do Papicu. Disse ainda que, no momento do confronto, nenhuma viatura da Polícia Militar passou por lá para dar apoio. Em cruzamentos importantes da cidade não se via policial ou viatura, e tudo isso porque a maioria foi deslocada para a segurança no Estádio Castelão.

Do outro lado da cidade, no terminal da Parangaba, o mais violento nos dias de jogos, também não havia policiamento. "Antes do jogo foi muito complicado, torcidas rivais entraram em confronto. Mais tarde, sem policiamento aqui, será uma guerra", conta o sub-inspetor da Guarda, Luís Valdecir, responsável pelo terminal da Parangaba.

Porém, a volta das torcidas foi tranquila nos terminais da Parangaba e Messejana. De acordo com o sub-inspetor Luís Valdecir, não houve ocorrências na Parangaba no retorno. Também várias viaturas do COTAM, do Gate e do Canil da Polícia Militar faziam a escolta das torcidas no caminho do Castelão até o Terminal da Parangaba.

Para evitar maiores transtornos no trânsito na volta do jogo, a Av. Alberto Craveiro foi interditada no sentido Aeroporto/Castelão, depois que terminou o clássico.

Conforme um policial do Batalhão de Choque, que não quis ser identificado, 80% do efetivo de plantão não teria ido trabalhar no dia de ontem. "Já teve muitos ônibus apedrejados, muita gente ferida e sangrando, não sabemos o que fazer", diz.

Conforme Arimar Rocha, além do contingente normal, mais 200 guardas municipais trabalhavam nos terminais de integração da Capital. Segundo ele, os terminais mais perigosos nos dias de jogos são o da Parangaba e Antônio Bezerra, em cada um destes, 40 guardas faziam a segurança. "Garantimos que os torcedores passem pelos terminais em paz, evitando os confrontos, e preservando a tranquilidade dos passageiros", afirma.

De acordo com o Comandante do Policiamento da Capital, Capitão Jarbas Araújo, a manifestação que causou a ausência dos policiais nas ruas em nada prejudicou a segurança na cidade ou dos torcedores .Segundo ele, cerca de 510 policiais faziam a segurança nas imediações do estádio e, além das dez viaturas do Batalhão de Choque, equipes do Ronda do Quarteirão e do Raio estavam concentradas nas avenidas de acesso ao local.


Protesto tira PMs das ruas


Mulheres dos PMs ´puxaram´ o movimento e fecharam o quartel do BpChoque. Trinta bairros ficaram sem o Ronda!


Fortaleza viveu, ontem, um princípio de caos no setor da Segurança Pública. O clima de insatisfação que domina os quadros da Polícia Militar se transformou em protesto e aquartelamento durante todo o domingo. O policiamento da cidade sofreu baixas. Viaturas ficaram paradas nas delegacias ou dentro dos quartéis e mais de 200 policiais não compareceram ao trabalho, alegando problemas de saúde.

Pelo menos, 30 áreas cobertas pelo programa Ronda do Quarteirão ficaram sem patrulhas durante toda a tarde e começo da noite. Os policiais do Ronda tiveram que ser remanejados para fazer a segurança no Estádio Castelão, assim como todas as viaturas do Policiamento Ostensivo Geral (POG). Outros, que estavam de folga, foram convocados às pressas e acabaram ´dobrando´ o serviço. O pátio do Theatro José de Alencar acabou servindo de ´quartel´, onde várias patrulhas foram parar para a rendição (troca de turno).

Mas, o ´palco´ principal da manifestação dos policiais descontentes foi o quartel da tropa de reação do Comando-Geral, o Batalhão de Polícia de Choque, situado na Rua Antônio Pompeu, no Centro, onde as mulheres dos militares se concentraram depois de realizarem uma passeata que começou no ´esqueleto´ do Beco da Poeira e contou com o apoio dos permissionários daquele local.

Paralisação

A crise foi gerada por dois movimentos interligados. O primeiro, a operação ´Tolerância Zero´, de iniciativa dos policiais militares, que consistia em levar para as delegacias toda e qualquer infração percebida por eles nas ruas de Fortaleza. O segundo foi o movimento surpresa organizado pela Associação das Esposas de Policiais Militares, que empunhando faixas pretas amarradas nos punhos, ´marcharam´ da Praça José de Alencar até a sede do BPChoque e do Grupo Raio. O objetivo foi impedir que os policiais se deslocassem para o Estádio Castelão.

Enquanto a sala de espera do 30º DP (São Cristóvão) estava abarrotada de PMs e também de pessoas acusadas de embriaguez e desordem, furtos, briga de vizinhos e até andarem em bicicletas sem documentação, as mulheres dos PMs ´engrossavam´ a voz e impediam qualquer policial de sair do quartel do BPChoque e do Raio. O objetivo foi alcançado e o quartel acabou fechado o dia inteiro.

"TOLERÂNCIA ZERO"
Caos no plantão das DPs

Bicicletas e mobiletes apreendidas sem documentação, invasão de domicílio, ameaça e briga de vizinhos. Essas foram algumas das ocorrências levadas ontem para os plantões das delegacias da Capital durante o dia de ontem. Os policiais entrevistados garantiram que esses procedimentos eram rotineiros e nada tinham a ver com a operação ´Tolerância Zero´.

Contudo, o grande número de procedimentos de menor potencial ofensivo, que se transformaram em Termos Circunstanciados de Ocorrência (TCOs), nas DPs indicava maior rigor por parte dos PMs nas ocorrências durante o domingo. No 8º DP (José Walter), passavam das 10 horas e três TCOs, sendo dois de ameaça e um por dirigir não habilitado, além de um flagrante por furto, aguardavam avaliação do delegado plantonista, que ainda não havia chegado à DP. Uma dessas ocorrências era a de um homem supostamente armado, que estaria ameaçando seus vizinhos. Quando a patrulha da RD-1055 chegou ao local, a arma não foi encontrada, mas o suspeito foi levado para a delegacia e aguardava junto com as vítimas, sem algemas, se seria realizado o procedimento.

Problemática

A situação mais dramática foi presenciada pela Reportagem no 30º DP (São Cristóvão). Ali, nove PMs do Ronda aguardavam na delegacia, juntamente com patrulhas da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da 2ª Companhia do 5º BPM (Messejana). Os casos variavam de embriaguez e desordem, briga de vizinhos, ameaças e bicicletas sem documentação.

MOVIMENTO
Mulheres impediram a tropa de trabalhar

O número de mulheres que fizeram a manifestação em frente ao quartel do Batalhão de Polícia de Choque (BPChoque) e do Raio, era pequeno. Contudo, motivadas pela ´luta´ por melhores salários e condições para seus companheiros, elas ´deram trabalho´ para quem tentou sair dos quartéis na manhã e tarde de ontem. Policiais eram praticamente ´enrolados´ em faixas com críticas ao secretário Roberto Monteiro e impedidos de se dirigir a qualquer local.

Em uma dessas tentativas, uma delas acabou com escoriações leves. Osana Porfírio, 33, empunhava uma faixa que foi colocada na frente da moto de um policial militar, quando ele tentava sem sucesso sair do quartel, pela contramão, na Rua Conselheiro Tristão. A faixa se enroscou no pneu da moto e a mulher caiu. Após a queda de Osana, o PM parou e foi cercado por outros policiais de folga. Houve confusão e ele teve que encostar a moto, mesmo argumentando que estava saindo de serviço e que iria para casa.

Antes disso, um ônibus da PM parou em frente ao BPChoque para supostamente conduzir os policiais para o estádio e foi rapidamente cercado pelas manifestantes. Um dos pneus foi esvaziado por um manifestante e o veículo ficou parado.

Em determinado momento, o comandante do Raio, major PM Márcio Oliveira, orientou a um policial que se dirigisse ao Quartel do 5º Batalhão. O PM subiu na moto, mas foi impedido pelas manifestantes. O oficial tentou convencer as mulheres de que os policiais tinham "direito constitucional" de ir e vir, e que eles poderiam sair a pé do quartel, mas o argumento não foi levado em consideração.

Um policial da Coordenadoria de Inteligência (Coin) também foi alvo das manifestantes. Ele registrava a movimentação com uma câmera de vídeo. Indagado pelas mulheres para quem ele estava fazendo aquelas imagens, ele se negou a informar, foi cercado e hostilizado pelas manifestantes. Ele confirmou à Reportagem que era da Coin.

BALANÇO PARCIAL
12 assassinatos na Grande Fortaleza

Doze homicídios foram registrados na Grande Fortaleza, no balanço parcial da violência do fim de semana. Sete assassinatos ocorreram na Região Metropolitana, nos Municípios de Caucaia, Maracanaú, Aquiraz e Eusébio e cinco na Capital. O balanço final sobre as mortes só será conhecido na manhã de hoje.

Entre os casos mais graves estão a morte de dois jovens. Ezequiel Soares da Silva, 22, foi morto na noite do último sábado, o dia do aniversário dele, em um latrocínio na Avenida José Bastos. Ezequiel se recusou a entregar o celular a um flanelinha e acabou morto por golpes de gargalo de garrafa. O acusado foi identificado pela Polícia, apenas pelo apelido de ´Cambota´. Ele fugiu após o crime.

O outro caso ocorreu no começo da tarde de ontem, na Favela do Sossego, no Jardim Iracema. Ali, uma jovem identificada como Noélia Aguiar de Sousa, de 20 anos, foi morta após ser atingida na cabeça por uma bala perdida.

A vítima estava sentada na calçada de sua residência, quando bandidos iniciaram um tiroteio. Noélia foi atingida por um dos disparos e ainda chegou a ser levada para o Hospital ´Frotinha´ de Antônio Bezerra, mas não resistiu aos ferimentos. Os parentes e vizinhos não informaram o nome dos acusados temendo represálias.

Baixas
64
policiais do Batalhão de Choque pediram ´repouso´, isto é, alegaram problemas de saúde e apresentaram atestado médico, ficando fora da escala

FERNANDO RIBEIRO/EMERSON RODRIGUES
EDITOR/REPÓRTER


Paralisação de policiais civis teve pouca adesão
Muitos inspetores disseram à Reportagem que só souberam do movimento, na manhã de ontem, pela Imprensa!

Quem precisou registrar um Boletim de Ocorrência (B.O.) durante o dia de ontem, foi surpreendido, em algumas delegacias da Capital, com a informação de que não haveria atendimento. O motivo foi a paralisação da categoria por um dia, seguindo uma orientação do movimento nacional pelo piso unificado dos policiais.

O Sindicato dos Policiais Civis de Carreira do Estado do Ceará (Sinpoci)aderiu ao movimento, mas segundo alguns policiais, que não quiseram se identificar, a paralisação não foi devidamente divulgada pelo sindicato e o movimento acabou sendo prejudicado.

Alguns policiais afirmaram que estavam tomando conhecimento da paralisação pela Imprensa. Outros disseram que faltou um comunicado oficial do sindicato. A Reportagem percorreu algumas DPs e, também por telefone, confirmou como estava o atendimento. Em 17 delegacias, o atendimento foi normal e, em 10, somente os autos de prisão em flagrante estavam sendo realizados normalmente.

Quem precisava fazer B.O. era informado de que deveria voltar hoje às delegacias plantonistas e apenas na segunda-feira àquelas que trabalham no regime de expediente. Uma das pessoas prejudicadas foi o auxiliar de serviços gerais Francisco Oliveira Sampaio. Ele teve o veículo furtado na manhã de ontem no Centro e, ao procurar atendimento no 34º DP (Centro), foi informado de que deveria voltar hoje.

"É uma pena, isso só beneficia o ladrão, mas se é desse jeito, fazer o quê?", lamentou. Ele foi orientado a procurar a Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos e Cargas (DRFVC).


Entidade pede ao MP saída de Dantas


Representantes da Comissão Brasileira de Justiça e Paz (CBPJ) entregaram ontem, ao Ministério Público Estadual, um ofício em que solicitam das autoridades da Segurança Pública o afastamento do superintendente da Polícia Civil do Ceará, delegado Luiz Carlos Dantas, que foi acusado de praticar tortura contra um bandido envolvido em crimes de sequestro.

O documento foi recebido pela Secretaria-Geral da Procuradoria Geral da Justiça e deverá ser analisado, na próxima semana, pela procuradora Socorro França Pinto. No momento da entrega do documento ela não se encontrava no prédio-sede da instituição.

Afastar

O ofício foi assinado pela secretária -executiva da CBJP, Maria Celeste Thomaz de Aquino (desembargadora aposentada) e pelo subsecretário da entidade, Cláudio Régis.

Segundo o documento, o pedido de afastamento de Dantas já havia sido ´recomendado´ pelo promotor de Justiça Francisco André Karbage Nogueira, de acordo com o que foi publicado pela Diário da Justiça, de número 218, na edição de 23 de novembro de 2009, às páginas 227 e 228. "Entretanto, decorridos mais de quatro meses desde a supra aludida recomendação, noticia-se que a Administração Pública Estadual quedou-se silente e inerte, optando por mater o servidor no cargo de confiança que ele ocupa", diz o documento. O superintendente Dantas informou não ter sido comunicado do fato.

Em 24/0410 às 10h52min

Narcotraficante italiano é preso pela PF no Ceará
Gilberto Di Loreto, 54, foi localizado por agentes da Interpol e da PF na Praia de Cano Quebrada, no Litoral Leste cearense

Agentes da Polícia Federal e da representação da Interpol em Fortaleza capturaram, ontem, no Litoral Leste do Ceará, um dos narcotraficantes mais procurados na Europa e na América do Sul. A prisão aconteceu na Praia de Canoa Quebrada, em Aracati (a 140 km da Capital), onde os agentes localizaram o italiano Gilberto Di Loreto, 54. Segundo a Interpol, contra Di Loreto já existia uma ordem de prisão com mandado de deportação para o seu país de origem, emitido pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Investigações realizadas nos últimos dois anos indicaram que ele teria sido o responsável pelo envio de, pelo menos, duas toneladas de cocaína para a Europa através do Brasil. A droga teria sido fabricada em países como a Colômbia e Bolívia e entrado no Brasil através de via terrestre. De cidades localizadas nas fronteiras, a cocaína chegava aos portos e aeroportos através de ´mulas´ contratadas no Brasil e países como Holanda e Itália. A prisão Segundo a PF, Di Loreto foi encontrado pelos agentes federais quando se divertia em uma barraca de praia. Ele estava na companhia de três mulheres (identidades preservadas).

Quando os policiais fizeram uma revista nele, encontraram um papelote de cocaína escondido nos sapatos. Sem resistir à voz de prisão, o italiano foi, então, conduzido até a residência onde havia se instalado. Na casa, os ´federais´ encontraram mais vestígios de sua atuação criminosa. Ali foram apreendidos vários papelotes de cocaína, já prontos para o consumo. A droga estava ocultada em um cano plástico. Além da droga, os policiais apreenderam também uma balança de precisão. Ainda na tarde de ontem, Di Loreto foi trazido para Fortaleza e colocado em um xadrez. Sua permanência na Capital cearense será breve.

Até a próxima semana será deportado para a Itália, onde vai responder pelo tráfico internacional de drogas. Esta foi uma das principais prisões de repercussão internacional que a PF no Ceará realizou este ano. Desde janeiro, os agentes da Delegacia de Repressão aos Entorpecentes (DRE) e a equipe de plantão no Aeroporto Internacional Pinto Martins já apreenderam 113 quilos de cocaína pura. Na semana passada, dois portugueses e uma mulher africana foram presos com cerca de cinco quilos de pó. Dois brasileiros também acabaram detidos.

Fonte: DN

Quadrilha que praticava crimes contra Receita é presa em operação da PF

Foram identificados golpes envolvendo clonagens de cheques, pagamentos de precatórios e empréstimos consignados de servidores públicos

Oito pessoas foram presas nesta quinta-feira (22), durante operação da Polícia Federal, sobre crimes praticados contra a Receira Federal no Ceará. Da quadrilha fazem parte um empresário, um dono de um correspondente bancário e um ex-vereador.

De acordo com informações da Polícia Federal, as investigações aconteceram durante quadro meses. Foram identificados golpes envolvendo clonagens de cheques, pagamentos de precatórios e empréstimos consignados de servidores públicos.

Maranhão, Pernambuco e Paraíba também foram alvos da operação.

Da Redação: Jair Freitas

Polícia prende quadrilha que aplicava golpes virtuais

A quadrilha tinha em mãos vários telefones celulares, carnês e uma lista de contas bancárias

A Polícia prendeu na na tarde desta quinta-feira (22), uma quadrilha que aplicava o conhecido “golpe virtual” através de telefone celular, na cidade metropolitana de Maracanaú.

Foram capturadas cinco pessoas que estavam em um sítio alugado e responderão por estelionato. Celulares, carnês e lista de contas estavam em poder do grupo. A maioria já respondia a processos criminais. Além da relação de contas, a Polícia encontrou em poder do grupo vários carnês de pagamentos de veículos e cinco celulares.

Os acusados ligavam ou passavam mensagens eletrônicas para proprietários de telefones celulares. Durante a ligação, se identificavam como se fossem funcionários de empresas de televisão e noticiavam que a pessoa teria ganho um prêmio. Mas para receber, as vítimas teriam que fornecer números de contas bancárias ou efetuar recargas em números informados pelo bando. A quadrilha tinha uma lista de contas bancárias.

Os presos são: Francisleudo Ferreira Pontes, conhecido como “Cartãozeiro de Crateús” e apontado como líder do grupo; Francisco Rafael do Nascimento, conhecido como “Cocão”; Francisco Antônio Batista da Silva, conhecido como “De Bila”; e Geane Paiva Frota. Uma das pessoas que estavam na casa ainda não foi identificada. “De Bila” reponde processo por homicídio, porte ilegal de arma e tráfico de drogas. Já o “Cocão”, acumula 4 homicídios, 2 assaltos e formação de quadrilha.

A operação foi liderada pelo sargento Gilberto Pereira, da 3ª Companhia do Sexto Batalhão. Os presos foram encaminhados para o 28º Distrito Policial, em Maracanaú.

Polícia apreende 19 máquinas caça-níquel no Édson Queiroz

"A Polícia estourou, na madrugada desta quarta-feira (21), uma casa de jogos que funcionava no bairro Édson Queiroz. Na operação, uma pessoa foi presa e 19 máquinas caça-níquel foram apreendidas, onde, segundo a Polícia, não havia dinheiro.
Denúncias anônimas levaram os policiais à residência, que fica na rua Jaime Pinheiro. O proprietário não foi localizado e apenas o vigilante do local, Valricélio Delfino Cruz, de 43 anos, foi preso e autuado no 30º Distrito Policial."

Fonte:TV Diário


Polícia inocenta um dos acusados de assassinar Policial Rodoviário Federal


" Já está solto Valdenízio Almeida de Paula, de 23 anos, que era apontado como acusado de participar da morte do policial rodoviário federal Halry Igor Lima Girão, no bairro Pio XII, em abril. A libertação do acusado aconteceu depois que a própria polícia descobriu que o verdadeiro envolvido na morte do policial era outro homem, identificado como Rodolfo dos Santos, que já está preso.
Advogado vai entrar com ação contra o Estado por danos morais
Segundo o advogado de defesa, a confusão foi motivada pela semelhança física entre Valdenízio e o verdadeiro autor do crime e pelo fato do primeiro suspeito morar próximo ao local onde aconteceu o assalto. Ele já anunciou que vai entrar com um ação contra o Estado por danos morais.
Valdenízio chegou a ficar 15 dias preso, mas já teve o alvará de soltura assinado e foi excluído do processo. O verdadeiro acusado, Rodolfo, já foi denunciado pelo Ministério Público."

Fonte:TV Diário

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