
Já a juíza Tânia Lika Takeuchi, da 4ª Vara Federal Cível, aceitou uma outra ação civil proposta pelo Ministério Público que pedia a responsabilização de autoridades e agentes públicos civis da União, do estado e do município de São Paulo pela ocultação de cadáveres e mandou citar o ex-delegado da época e chefe do Departamento Estadual de Ordem Política e Social (Dops) e atual senador Romeu Tuma, o ex-prefeito de São Paulo e atual deputado federal Paulo Maluf, o ex-prefeito de São Paulo Miguel Colasuonno, o ex-diretor do Serviço Funerário Municipal na época Fábio Pereira Bueno e o médico-legista e ex-chefe do necrotério do IML Harry Shibata. A ação civil do Ministério Público pede que os cinco sejam condenados à perda de suas funções públicas e/ou aposentadorias ao final do processo. No entanto, mesmo que fossem sentenciados, os mandatos atuais de Maluf e Tuma não seriam afetados, porque a Constituição impede a perda de mandato em ações civis públicas.
Nessa ação, a juíza também determinou que a União, o estado e o município de São Paulo se manifestem sobre o caso. Uma terceira ação civil pública proposta pelo Ministério Público contra sete ex-agentes do Destacamento de Operações de Informações do Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi) do 2º Exército, que teriam sido responsáveis pela morte do operário Manoel Fiel Filho, em janeiro de 1976, também foi recebida pela juíza Gisele Bueno da Cruz, da 11ª Vara Federal Cível. Os réus foram citados e foi solicitada manifestação da União e do estado sobre o caso.
Fonte: Agência Brasil
Foto: http://blogdeumsem-mdia.blogspot.com
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