Pesquisa brasileira desvenda porque é tão difícil contentar as mulheres
Situação número 1: você vai sair com sua esposa/namorada/amante e ela aparece com um vestido decotado. Aí acha que é muito escandaloso, volta e coloca uma calça. Como o sapato não combinou, ela se troca de novo. E assim por diante por cerca de 40 minutos.
Situação número 2: Ela fica horas falando mal do próprio cabelo com perguntas como: "Você acha que devo cortar dois dedos do cabelo?", sendo que você nunca notaria esse tipo de corte e não vê a mínima diferença.
Situação número 3: ela quer que você, como casado, aja totalmente diferente do tempo em que eram namorados. E ainda quer moldar você.
Tudo isso foi agora posto às claras graças a uma pesquisa realizada por uma famosa marca de desodorante masculino no Brasil em parceria com o Instituto Qualibest e consultoria de Maria Arminda do Nascimento Arruda, professora titular de sociologia da Universidade de São Paulo. Após entrevistarem 882 mulheres em dez capitais brasileiras (Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Goiânia, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo e Distrito Federal), a conclusão é que a mulher brasileira quer sempre mudar e buscar algo novo. Ou seja, muda de ideia o tempo todo e ái de nós, homens, se não acompanharmos isso.
Interessante são as justificativas apresentadas para isso, pois 49% acredita que as representantes do sexo feminino têm "maior facilidade de se adaptarem às mudanças do ambiente onde vivem", enquanto 46% disse que sabe "observar que a opinião anterior estava errada" e ainda 42% afirma "ser convencida pelos argumentos de outra pessoa". Provavelmente por "outra pessoa" entenda-se o grupo de amigas, porque nós, machos da espécie, provavelmente não conseguimos esse feito.
E as reclamações masculinas finalmente conseguiram um reforço estatístico, pois quando abordadas sobre qual é o momento em que mais mudam de ideias deu "na escolha de roupas para sair" para quase metade das meninas (49%), "durante a compra de roupas, acessórios e sapatos" (48%) e "durante a compra no supermercado" (39%). Além disso, o estudo mostrou que no período de um ano elas mudam de opinião, em média, 44 vezes em assuntos polêmicos, como política, sexo e religião, cerca de 52 vezes no tocante a estilo de roupa e 21 vezes em relação a produtos de uso pessoal.
Quando o assunto é relacionamento, mais de 70% disse que homens gostam mais de ficar do que namorar quando comparados às mulheres, enquanto 68% afirma prestar atenção ao cheiro do perfume da outra pessoa. Honestamente, 55% acha que a maior característica feminina é mudar de idéia o tempo todo.
E para finalizar, a pergunta de um milhão de dólares: como é o homem ideal? A resposta não é tão simples, já que elas também repensam a tese de acordo com a situação. Assim, o cara ideal para ficar tem de ser bonito, gostoso, fazer o tipo cafajeste e estar na moda. Já para namorar o pobre indivíduo deve ser bem-humorado, perfumado, surpreender com presentinhos e "ter pegada". Ao se enforcar nos laços do matrimônio, o macho de espécie deve sofrer uma mutação e sempre fazê-las se sentirem únicas e especiais, ser um bom ouvinte e, obviamente, ter um emprego estável. Viu como é fácil entender as moças?
Fonte: Terra
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