“Gostaria de agradecer à prefeita, Luizianne Lima, e pedir desculpa por algo que não tenha saído certo“. Foi com essa frase que o cantor e Compositor, Seu Jorge, encerrou a festa em comemoração aos 284 anos de Fortaleza, realizada na noite da última terça-feira (13), no Aterrinho – Praia de Iracema.
Tudo bem! Vamos levar em consideração que a madrugada já corria – era por volta das 1h30min – afinal, o show começou com quase 4 horas de atraso – estava marcado para iniciar 20h30 (detalhe: nesse horário, nem o cantor Moraes Moreira havia subido ao palco) e o Seu Jorge já devia estar com sono, cansado… mas ‘a gafe’ rendeu comentários nada interessantes.
Minha limitada visão permitiu observar um show tranquilo – sem aquelas brigas que eu me acostumei a presenciar no “Férias no Ceará”, evento de música realizado nos meses de janeiro/feveiro no Parque do Cocó.
Jovens cobraram antigas promessas de Luizianne Lins
A prefeita, Luizianne Lins, ainda deu o ar da graça no evento e, entre outros assuntos, falou sobre a importância dos eventos culturais realizados ontem por toda a cidade, como, por exemplo, a apresentação do rap MV Bill no Cuca. Ao falar, Luizianne Lins foi surpreendida por um grupo de jovens que, munidos, de uma faixa, cobravam antigas promessas, como o Hospital da Mulher, os seis Centros de Arte e Cultura (Cuca) e a revitalização da Praia de Iracema.
De resto, o evento seguiu sem grandes novidades: o Moraes cantando “Pombo Correio” e o Seu Jorge nos hits “Burguesinha”, “Carolina” e até a consagrada música do Kid Abelha “Na Rua, na Chuva, na Fazenda”.
A reflexão que ficou do evento
Sempre gosto desse tipo de evento e, mesmo achando que o dinheiro pode ser investido na melhoria da saúde e da educação da cidade, eu vou. Afinal, ele não deixará de ser realizado por eu não ir. Gosto de ir, de observar, de saber do que estou falando. Não sou do time que só critica, não mesmo. Agora, se ao invés de investir em uma festa com o cantor que não faz muita questão de interagir com os aniversariantes, a população aplaudiria de pé se acordássemos no dia 14 de abril sem tantos buracos pela rua, pessoas morrendo na fila de espera por uma consulta e tentando se deslocar nos transportes públicos, que se tornam cada vez mais um problema, em vez de um benefício na nossa Capital.
Por Monique Oliveira
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