A precariedade da assistência médica no interior dos Estados repercute desastrosamente nos hospitais das capitais que, sobrecarregados, não têm como prestar assistência condigna aos pacientes. É a eterna e crônica falta de visão dos Poderes Executivos Federal e Estadual, aliada à incompetência e à negligência dos que se dizem nossos representantes - deputados em especial e prefeitos acomodados - ao não pugnarem pelos interesses maiores de suas localidades e regiões. Excedem em emendas para minúsculas obras aqui, dois metros de calçamentos ali, festas de axés e forrós e o que existe de mais relevante, a saúde pública, continua preterido, relegado a último plano. Um problema nacional. Ao se priorizar somente as capitais canalizando a quase totalidade das verbas públicas para os grandes centros desamparam os municípios interioranos que, sem alternativas, encaminham seus pacientes a outros centros. Não é um jogo de empurra, é a lógica e única saída que resta, embora saibamos desumana. E estes relapsos ainda se atrevem a garimpar votos pelos interiores enquanto o povo, desatento, subjugado e desassistido, mais uma vez se ilude e vota nos seus algozes de sempre. Começaram as investidas, atentemo-nos!
HILDEBERTO AQUINO
Russas-CE
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