sábado, 10 de abril de 2010

Escolas do interior do Estado proíbem alunos de usarem "pulseira do sexo"

Diretores de escolas particulares decidiram vetar o uso do acessório, que foi associado a prática de sexo e crimes.

A diretoria de alguns colégios piauienses já proibiu o uso das pulseiras coloridas, chamadas “pulseiras do sexo”. Esse é o caso dos colégios Leonardo Da Vinci e Patronato Nossa Senhora de Lourdes, da cidade de Campo Maior. A medida é preventiva e visa evitar crimes contra adolescentes.



O acessório é parte de um jogo. Cada uma das 11 cores possui um significado, que vai desde a um abraço até a prática de sexo. No sudeste do país, a polícia investiga crimes que teriam sido cometidos em função do uso da pulseira.

Segundo a diretora do Colégio Leonardo da Vinci, Maria do Rosário de Fátima Soares, a princípio, foi realizado um trabalho de conscientização dos alunos. “A diretoria foi de sala em sala, alertar sobre o significado das pulseiras e do perigo que elas representam às jovens”, disse.

Após o trabalho de conscientização, as alunas pegas usando as pulseiras foram levadas à diretoria da escola, onde tiveram o acessório retirado. “Agora praticamente não vemos mais alunas com as pulseiras, mas quando encontramos, nós pedimos que elas retirem”, informou.

Uma das diretoras do Patronato Nossa Senhora de Lourdes, Irmã Maria Zeneide Bernardo, que também já vetou o uso das pulseiras, disse que após a proibição, as alunas não vão mais para a escola com o acessório. “Já proibimos que as alunas usem as pulseiras. Nessa semana vamos baixar uma portaria para que os pais também sejam avisados da nossa decisão”, pontuou.

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