O recurso é oriundo do FGTS e visa beneficiar a cidade do Rio de Janeiro e outros municípios fluminenses
O governo federal liberou R$ 1 bilhão para que o Rio de Janeiro e outros municípios fluminenses atingidos pela forte chuva dessa semana possam financiar moradias para os desabrigados. A medida se soma à liberação de parte dos recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para as famílias atingidas pelo temporal que havia sido anunciada também hoje.
Já são mais de 200 mortes no Estado, sendo a maioria em Niterói. Também morreram pessoas na capital, em São Gonçalo, Petrópolis, Nilópolis, Paracambi e Magé. As buscas continuam no morro do Bumba, em Niterói, onde um deslizamento de grandes proporções aconteceu na noite da última quarta-feira. O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), visitou na tarde de hoje o local e disse que as estimativas apontam que ainda existem de 100 e 150 corpos soterrados ali. "A situação é estarrecedora", afirmou.
A outra medida prevê a liberação, por parte do Ministério do Trabalho, de até R$ 4.600 do valor do FGTS do trabalhador que habite áreas dos municípios fluminenses, onde tenha sido decretado estado de emergência ou calamidade pública. De acordo com o ministro Carlos Lupi, o dinheiro já poderá ser sacado na próxima semana em agências da Caixa.
Outra prioridade da Caixa, segundo o superintendente nacional Elício Lima, é a de oferecer assistência técnica aos municípios mais carentes na elaboração de projetos para o programa Minha Casa, Minha Vida, por meio do qual o governo federal financia moradias populares às famílias com renda até dez salários mínimos.
No Rio de Janeiro, 14.822 mil unidades já estão em fase ou em vias de construção e cerca de 16 mil ainda podem ser financiadas pelo programa. Os números não incluem as 4.080 unidades que faziam parte do programa PAR e serão em breve inseridos no Minha Casa Minha Vida.
Niterói já tem 2.000 casas contratadas e ainda pode contratar, por meio do programa do governo federal, 1.625 unidades habitacionais. São Gonçalo tem 4.200 unidades previstas no projeto e 3.534 de contrato.
Fonte: Uol
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